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por certo , de Culto Divino vejo tributaraos portentosos signaes , que admiras :na5 menos que Divinas adoraῆoens Veiorender fis luminosas divi Zas , que contemplas. Quem sera o que com ta5 Sagrados signaes se distingue Θ O que com ta5 gloriosas distinςoens se assignά-la Θ
que V O , sao as cinco Chagas de Christo : as cinco Estrellas multiplicadas pelas cinco Efferas , os trinta dinheirosporque foy Vendido : A Serpente he aque Μoyses mandou eXaltar no deserto para remedio de Israel , figura do que se exaltou na CruZ para Redempςa5 do mundo , e Protecςao de Ρorttigal. Estas sao asArmas desta Sagrada Monarchia ; aquei
le , sem diavida , he o Principe delia , a
quem todos os de Europa consagrao Divinos Cultos em virtude dos Objectos Di VinOS , com que em suas gloriosas Armas Aa a se
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se distingue de lodos. Dos Dominios de Italia , e Alemantia o acompantiao obse quiosas as Aguias Imperi aes , e res petiosasas Faxas Austriacas , como a Neto de Μaria Anna de Austria , e Bisneto do Impe rador Leopoldo.
remos dos Lyrios da Corte de Fransa , que nao sao como aqvelle lyrio , que hodie est , re cras in clibanum mittitur ΘAo mesimo tempo , que nihil Μme magno Iabore otia dedit mortalibus , no paV
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tia neque laborant , neque nrat. Custe multo defvύlo , e traballio a pompa , egloria de outro quatquer Imperio , que a de Franςa sustenta-se seni traballio ; porque os lyrios nao traballia5 para sustentara sua pompa. Esta , com ludo , Vem render cultos ao Principe Lusitano , como
Neto do Maria Anna Victoria de Boui bon , Bisneta do Grande Luig Decimo
spador dos Imperios : Na ma5 deste Joseph , talueZ mellior que ita do Vice Reydo Egypto , pos Deos o Ceptro em iugarde Alanipulo , que com similliante cor
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nucopia pintavasi os Antigos ae sua boa fortuna , e nos os Lusitanos piniaremos a
nossa j para ser adorado dos outros Μanipulos , e Ceptros A Estrella coni queeste nasceo , mais feliZ , e gloriosa , quea daquelle , se ha de fager adorar das mais Estrellas : Mas ah , amigo , e que felices auspicios debaixo desta mesima Es rella me figura aquella Divina Palavra , que a favor dos nosses Reys menos pode fallar , do que nos , antes de se cumprir , a sa-bemos entender i Queira Deos que eis mena6 en gane ; mas deixa tu crescer aqvelle Μenino , que Deos olliarά para traZ , e
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Sayamos deste labyrintho , e fallemos humanamente. Nesta conformidade digo , que lodas as Casas da Europa , pela methor , e mayor parte , fagem timbre de participar a este Principe o diretio de suas Coroas : A de Fran*a , como a sangue
retio do sangue , o do perpetuo costume preferido a quatquer ouiro , como declarao famoso Jurisconsulto Baldo : Si in Francia moreretur tota domuε Regia , O extaret tinus de sanguine antiquo , Puta ,
de domo Borbo nia , o non esset proximior , esto quod e et in milIesmo gradu , tamen jure sanguinis , π perpetriae
consuetudinis succederet in Regno Francorum. Considera tu agora , amigo Fron delio , se os Franceges costuma o Venerare estimar os Principes do Sangue , indaque de outra lintia , nao menOS qUe como Succes res do seu Imperio ; quanto mais devem Venerar , e adorarieste , em quem , com O diretio do sangue de Bour bon lao proximo , resplandece o do costume ,
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stume , e antiguidade , como dimanado de Roberto , Conde de Ciermoni em Bovesis , Sentior de Bourbon , e de Charo-lois , Sexto sillio do Santo Rey Lui Z Nono ; e de Roberto , Duque de Borgo 1alia , sillio de outro Roberto , segundo
servados thύ h e no segundo ramo de Bourbon , de quem , na mellior opiniao, descendem os Μonarchas Lusitanos λ
T Em multa raZao os Franceges para amar , e adorar ao Principe de Portu gal como seu Principe : ditoso Portugal,que o possite ; e ditosa Franςa , que temtanto jus a elle. Mas acaso tera o Imperio nesta gloria menor parte λ Na5 porcerto ἰ antes creyo que , se a na5 tem ma-yor , a logra igilat. Por infinitas partes ove, o illuminado dos claros reflexos da Casa de Austria ; a quat na5 M these communica o diretio do sangue , mas igualmen
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te o do costume , e antiguidade : O do sangue pela proximidade , o da antiguid de pela da Casa , e parentesco : e o docostume peto que tem adquirido ao sangue Austriaco a posse de dominar o Imperio mais jά por Successao , que pOr Eleiqa5 : e se na conformidade desta posse se deve eleger com preferencia o sangue Austriaco para a Investidura do Sacro Romano Imperio , na5 tem , por certo , a Casa de Bourbon lao antigo jus de preferencia fi Successiao da Coroa por Robeseto de Franῆa , como tem a Casa de Au stria 4 Elei ao do Imperio por Rodolpho de Habsburgo : pelo que , talVeZ com ma Jor propriedade , se pode adaptar a esla Familia o que da outra disse Baldo : Si in
Imperio moreretur tota Domus Imperia-
Iis , α extaret unus de sanguine antiquo , puta , do Domo Au Zriaca , σ none et proximior ; Ob quod est in miIIe-μmo gradu , tamen jure sanguinis , πperpetiue consuetudinis ad Imperium eli
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OH quanta gloria resulta a estas Na-ςoens de poderem chamar iambem
luminosos auspicios , com que nascestes, Principe es clarecido , Vos promet tem adoraveis Estatuas enire os Sagrados Simulacros de vosses Santos , Felices , e Valo, rosos inedecessores O exemplo , e estimulo de suas extraordinariaS acfoenS , qUOpara outros se fag inimitavel , e inaccessi-Vel , em vijs , como innato, sera com pasemoso des empentio calar as sylVestres avenas ao som de mais sonorosas tubas , quenao s5 occupem todas as boccas da Fama, mas que multipliquem a Fama pelo numero das boccas , para apregoarem dignamen te vossas gloriaS.
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leu alto destino : pois nasceste parao Reyno de Christo , de sua Divina mao , como Pedxo as chaves do Reyno do Ceo, receberfis a seu tempo o Ceptro do Reyno da terra , com que abrirάs aos Insessas portas da Santa Igr a. Dominarέs nasi se os coraςoens de telis leaes Vasi lios , mas iambem felicitarέs os de teus ama tes , e obrigados visnhos. Abenςoado hoo teu sangue a simillianςa do de Abraha5 aben ςoadas sera5 estas Naῆoens , pelo quetens communicado aos seus Monarchas :Α' tua memoria levantardo elles Magesto sos e Sagrados Monumentos em magnitificos Templos , e preciosos Simulacros rN6soutros os Pastores a perpetuare S DC-stes montes , dando a ter nos troncos das
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harmoniosos Canticos , e por estes asperos rochedos se olivira , como ecco humas das outras , solemni Zar tua doce lembran- Sa com perpetua glori tua , e saudadenosta. Ja me nao parece maraVillia , quepara preparar-te alcatifas de flores se des-entrantie a terra por onde passas : Iά me nasi es panto que se QSsOrce a natureZa, que empentias , para consagra te aS meLmaS maravit has , com que a illustras : Alium milagre da natureZa , que ha de tri butar a natu eZa , se nao milagres Θ Μ lagres de teus influxos sao iambem estes nossos Panegyricos obsequi Os ta alheyos de nossos rusticos estylos : Prodigios de