Parnaso real, epithalamico, panegyrico, e geographico: : dividido em tres partes, e offerecido á Serenissima Senhora D. Maria, Princeza dos Brazis, Duqueza de Bragança, e ao Serenissimo Senhor D. Pedro, Infante de Portugal;

발행: 1764년

분량: 262페이지

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E revestido , em fim , de Μagesiade Nos indica a mayor prosperidade. C Ompresidem tambem enthroniZadaSAs Deidades gentis , e gloriosas De Jove , Juno , Venus , e Diana ,

Que neste epythalamio officiosas, Para varios empregos destinadas , Cooperao na gloria Lusitana. Representaqao fausta , e Soberana Em varios tabernaculos fagiao Varias Estatuas , que opportunamente Significa5 a se , o amor ardente, Que aos Vates de Hymen eo enia obreciao , Eternigando a gloria dos passados, E exemplo dos futuros conjugad OS.

Lli se VJ Alceste sina , e forte , Sua vida immortal sacrificando Pela de seu Consorte ElRey Admeto. Alli se vὰ Laodamia expirando Em os braςos da figurada morte C

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S PAR NASO

Recebe , vida minita , esta alma tua; Junte as cinZas Amor , se a morte crua Μeu triste pelto aparta de qllem ama. Alli Porcia , Hypermestra , Hypsicratoa,E outras multas se vem , que Amor enloa.

D E outra parte do Templo confron

ta late

Se vo Ρlaucio sacrificando a vida Na ponta de hum estoque sinam ente ;Que na falla da Esposa lao querida Julgou ser-lhe mellior a lium pello a

mante Morrer amante , que Vi Ver aUZente.

Vo-se o mancebo 2Emylio junia mente, me igital destino segiae acompani, an No infausto sim a misera Conserte :Vὰ-se Lepido , a quem a mesima morte Deo o amor de Apuleya trilinfando;

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E outros multos , que para doce eXemplo Pendurou por tropheo Amor no Templo.

E M si iesimo sustido este se admira

Sobre a Ara Real , e gloriosa Do Nubico , e Sagrado Presidente: Em figura de flamma ossiciosa Llle sitis lenta perpetua a doce pyra , Que seu ardor the inspira docem ente: Nella as Victimas Regias mutuamente Se assina5 huma na outra tranSformadaSChὰas de goso , agrado , e de doSura tNo holocausto feliκ Venus mistiira As flores de fragrancia mais dotadas :E amorosas historias fi porsia Canta o Coro com doce melodia.

Anta os amores de Hercules confuso , Rue , a triuia far de feras costumado, De huma Nins a gentit fora vencido ;E tas vencido y , que , transformad Elle em Omphale , ea clava no seu fusio ,

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De amor O gran poder mostroti rendido. Canta da casta Deosa , que a Cupido Fagia dura guerra acceZa em ira De mortiferas settas sempre armada, Que do pastor de Ladmo namorada Seu duro coraςao ferido vira: Canta , em fini , os de Cesalo , e Aurora; os de Siringa , e Pan , defit O , e Flora.

A S Verdes plantas , e fragranteS floreS,Que perseitos amores eniaῆaVa5, E as crystallinas fontes abundanteS, Opportuna materia 4s Musas dava5,Ρara influir estimulos de amores Aos felices , e candidoS amanteS POs cra os com aS rosas imperantes , De outras flores na doce competencia , Entre as VenereaS murtas enredadOS, Se mostrao ternamente vinculados

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IJanto , em fim , adornava a doce Estancia De Amor o doce sogo respiraVa,

Neste com felicissima alegria Ardem as Regias Victimas Sagradas Pregas da masi de Amor perpetuam ente ;E em quanto ellas ardem feliZmente , blanda Jove , que as glorias destinadas Llies sejao declaradas no Ceo puro Correndo e as cortinas do futuro. o Vspende Erato a doce melodia, me a ludo suspendia , e encantaVa , E a Celeste Urania liae eXaggera Na radiante Effera , que mostra Va rao clara como o Sol , e a luet do dia A gran felicidade , que Os es pera ,

Nas felices figuras reVerbera. ε

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Do thάlamo a fecunda Magestade Adornada de Infantes de Atto Eslado Por quem tem reparti do o fetig Fado A mundana Regelicia , e Potestade: Cuja promessa aquelle qualifica,

Que os Imperios dissipa , e edifica. a

O tempo da ditosa Profecta, e esiampou de Prudelicia a penna eL

trantia.

Alas cresca a Lusitana Monarchia, Reynem todos os Reys , viva o Infante; E viva a immortat gloria da alta Espantia

Quat he a de ser Prole attenuada Dessa Decima Sexta Geraῆa6, Que terminoia fetig em Dom Joa6Avo , e Ρay da Prole abenςoada :O que seni astedlada diligencia Se demostra na Regia Descendencia. Quem

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domina , Com os Reaes EsposOS , que abentoa, Consti them a Prole annunciada ΘΗum , que Prole Segunda se coroa, O utro Quarta , Maria feminina, Prole sa5 ; porὶm Prole attenuada. Progenie attenuada , e augmenta da He esse do Atto Deos triforme alento Por segredo do Ceo mysterioso,

Posto o Divino Cello se gradita Nos tres , em que huma Prole se attenua.

E M sui , se reflectit mos em gerat

Se attenuou a Prole numerosa

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E destes , ao que empuntia o Ceptro forte Nao deo fillio Varab ; porque queri a , Olliando para traZ benignamente Seu Respiciam cumprix gloriosamente a Em Pedro , desposando-o com Maria: Μaria, , cujo nonae de excellencia He chave da Divina Providencia.

rias , Quantas deve es perar o non Infante, Rue Vaso da eleiqao do omnipotente Ηe dos ollios de hum Deos terno , e a

mante

o objecto mais amado , que as historias Immortat decantάrao no Occidente Exulta , 6 feliZ Pedro , alegremente ;Que em ti poem Deos os ollios piedosos , E por ii na Coroa Lusitana ;Ρorque quer nesse pedra Soberana Edificios fundar mur glorios S,

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Como Troia co do que ha de ser jucundo Uesempentio do Ceo , terror do mundo.

I a Tu , 6 Rey da Essera Lusitana ,

Reesina-te nos braῆos de Morseo , Verds o que feliZ te representa: O mesimo , que a Jacob mostrou o CeoEm proprios termos , Agilia Soberana, Clara , e Divinamente lio, e te ostenta :Ollia a sublime Escada , que se alenta Da terra ao Ceo ; oos Anjos do Senhoc Na tua. Descendencia , e Ascendencia Ministrando a Divina Providelicia , Que sempre se inclinou a teu favor rotha no alto da Escada sublimadoo que a Assonso se expos Crucificado.

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E numa Prole sd constitutdas. A todos , e a quatquer attribuidas Eslas benςoas se vena com propriedade Dentro deste triforme excelsb alento ;A todos e a quatque benigno , e attento Promette o Ceo cabal prosperidade

Rue a todos comprehende , e ao mundo abarca

Α benςasi de seu grande Patriarcha.

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